A vingança se vestiu de branco na Rússia!
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Na última quinta-feira (11), o Real Madrid viajou para a Rússia com o objetivo de enfrentar um velho conhecido: o Khimki de Moscou. Após somar duas derrotas contra os russos, os merengues trouxeram a vingança até a Praça Vermelha.
A PARTIDA
O Real Madrid foi conduzido por dois de seus pilares: Sergio Llull (17 pontos, 6 rebotes e 11 assistências) e Gustavo Ayón (24 pontos, 13 rebotes e 2 assistências). Enquanto o espanhol ditava o ritmo da partida, Ayón foi monstruoso.
Se a partida começou igualada (parcial de 26-26 no fim do primeiro quarto), não demorou para que o Real Madrid se impuzesse na partida.
Enquanto houve uma rotação considerável nas demais posições, os destaques acabaram sendo Sergio Rodriguez (7 pontos, 3 rebotes e 5 assistências) e um grande Trey Thompkins, que fez sua melhor partida desde o Mundial de Clubes (11 pontos, 5 rebotes e 2 assistências). Sobre Thompkins, suas atuações haviam sido decepcionantes até então, mas o americano parece determinado a buscar por redenção.
A pontaria beirava à perfeição. Após um segundo quarto com menor ritmo (24-17), não houve quem pudesse segurar a equipe da capital espanhola. Placar parcial de 50-32 na segunda metade, num festival defensivo e de jogo coletivo. 14 arremessos convertidos da linha de três pontos.
O placar final de 82-93 refletiu com justiça uma partida dominada pelo Real Madrid.
EXPECTATIVAS
Apesar de algumas vitórias ao longo da Euroliga e da Liga Endesa, essa em especial, empolga. Porque o Real Madrid soube jogar ditando o ritmo fora de casa, contra um dos adversários mais perigosos no momento. A equipe mostrou que ainda sabe ser mortal na defesa e precisa no ataque, rotacionando um elenco que dessa vez, não se escondeu.
Gustavo Ayón cresceu demais, e aquele pivô inconstante da temporada passada se tornou o líder dessa equipe. Ao lado de Llull, tem sido ele a conduzir os merengues à vitória, e se isso é por um lado excelente, por outro me preocupa. Não temos visto grandes atuações de Reyes e Nocioni, e Willy não parece pronto para liderar o garrafão (entretanto, sua evolução nas últimas partidas é estrondosa).
O resultado foi positivo demais, mas em hipótese alguma deve servir de motivo para acomodação. Qualquer tropeço pode ser fatal.
FICHA TÉCNICA
KHIMKI 82 (26+24+19+13): Rice (12), Shved (17), Honeycutt (2), Monia (14) e Augustine (20) – cinco inicial – Koponen (5), Dragic (5), Vyaltsev (-), Todorovic (-), Davis (7) e Sheleketo (-).
REAL MADRID 93 (26+17+28+22): Llull (17), Carroll (8), Maciulis (11), Thompkins (11) e Ayón (24) -cinco inicial- Sergio Rodríguez (7), Doncic (0), Nocioni (0), Ndour (0), Hernangómez (2), Rivers (10) e Taylor (3).
- Por Kelvim Valente