Hegemonia branca na Copa do Rei do Basquete!
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Na última semana aconteceu em Vitoria-Gasteiz, cidade do
País Basco, a edição de 2017 da Copa do Rei. E o resultado, para nós, não
poderia ter sido melhor.
No basquete o formato da competição é diferente. A Copa do
Rei não acontece com sua progressão durante toda a temporada como no futebol,
mas sim em apenas uma semana. São convocados para competir os oito primeiros
colocados da Liga Endesa, a liga nacional de basquete da Associação de Clubes
de Basquete da Espanha, num formato que se inicia já nas quartas de final.
E se o caminho parecia fácil, bom, acho que foi a Copa mais
acirrada que o Real Madrid venceu nos últimos anos. Apesar de vir de um tri campeoanto
consecutivo (e vinte e sete conquistas no total), as mudanças na equipe que
entrou na competição foram notáveis. Foram embora Sergio “El Chacho “Rodriguez,
K.C. Rivers, além de não contarmos diretamente com o capitão Felipe Reyes, que
chegou lesionado à competição. Mas, em compensação, as aquisições dos
americanos Anthony Randolph e Othello Hunter repaginaram em muito a dinâmica de
jogo do Real Madrid, com opções muito mais físicas e agressivas em relação aos
últimos anos.
A chave do torneio iniciou-se assim:
Tudo indicava que teríamos outra final contra o Barcelona,
nosso rival além dos gramados, mas os catalães liderados por um incrível
Tyreese Rice foram parados pela defesa implacável do Valencia com um placar de
67-76, que fez jus à marca que leva na camisa: Cultura del Esfuerzo. A final
seria entre os de camisa branca, e os de laranja.
Por sua vez, o Real Madrid venceu o Morabanc Andorra por 99-93
e Baskonia por 103-99. Ambas as partidas, inclusive, foram decididas na
prorrogação, pelo mesmo jogador que decidiria a final. Abaixo seguem os vídeos com o resumo de ambas:
Real Madrid x Morabanc Andorra
Real Madrid x Baskonia (Anftitriões da competição)
Na programação de domingo, os merengues venceram pela manhã
a Minicopa Endesa pela quinta vez consecutiva, disputada com os clubes sub-16 no mesmo formato da
competição principal, mostrando que as divisões de base poderão proporcionar
muitas alegrias para nossa torcida durante os próximos anos.
A partida final foi acirrada, decidida por um placar de
97-95 que disse muito sobre todo o histórico do jogo. Ambas as equipes em pé de
igualdade, de uma forma que tanto o Real Madrid quanto o Valencia mereciam
levar o troféu. Mas, foi das mãos de Sergio Llull, coroado MVP da competição,
que a vitória foi desenhada, sentenciando a partida nos minutos finais sem que
os valencianos pudessem alcançar o placar.
Nessa edição 2017 da Copa do Rei, Llull manteve médias de 22,3 pontos, 6,3 assistências e 2,7 rebotes.
Real Madrid x Valencia
A vitória na competição nos diz muito. A equipe manteve sua
mesma base dos últimos anos, e cercou os principais jogadores com ainda mais
talento. O atual tetra campeão consecutivo trouxe consigo Sergio Llull, Rudy
Fernandez, Jaycee Carroll, Felipe Reyes (mesmo que lesionado nessa última
edição) em todas essas quatro conquistas além do comando magistral do técnico
Pablo Laso. A partir das últimas três conquistas, essa base de jogadores teve as
aquisições de Andrés Nocioni e Gustavo Ayón.
Dessa forma, mesmo com mudanças ao longo dos anos, o esquema
tático funciona em melhora contínua, e o estilo de jogo liderado por esses
estandartes se mantém o mesmo. E além de novas contratações, há espaço para
novos talentos, como tem sido o caso do menino Luka Doncic, mas, haverá um post
para falarmos apenas desse que, se continuar nessa progressão, poderá se tornar
um dos maiores jogadores de basquete formados pela nossa casa branca.
Hala Madrid, Rei de Copas, maior campeão nacional e europeu!
Por Kelvim Valente