Bale: "Não me vejo no Manchester, estou muito feliz no Real Madrid."
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Gareth Bale deu uma entrevista ontem para o
El Larguero da Cadena Ser, onde disse que não quer ir para o Manchester United,
porque está "muito feliz" na capital espanhola e ainda quer ganhar
muitos títulos com os blancos, e reconheceu que não lê os jornais e nem tenta compreendê-los.
"Não, não me vejo", disse Bale ao
ser perguntado sobre seu retorno para a Premier League. "Estou muito feliz
aqui. Estou feliz aqui, ainda tenho muitos anos de contrato e quero continuar ganhando
títulos neste time, no Real Madrid", disse o galês para El Larguero.
"Eu ainda não entendo muito o idioma e
prefiro não ver sobre a mídia. Acho que o não compreender me vem até bem. Eu me
concentro no meu jogo, no futebol. Prefiro não ouvir nada disso. Em casa não
falamos do que os outros falam sobre mim. No campo de jogo dou assistências e
marco gols. Jogo a partida do meu jeito e isso é o que eu gosto, a mídia que
diga o que queira", disse ele.
Em relação ao movimento em Mestalla, onde
Bale não passou para Cristiano e perdeu a ocasião, o jogador não se mostrou arrependido.
"Se tivesse marcado não teriam dito nada. Não vi Cristiano e me pareceu um
passe difícil. São coisas que acontecem no futebol. Depois nós não falamos sobre
isso. O que acontece em campo permanece lá. Ninguém leva a nível pessoal",
disse ele.
"Agradeço que Ancelotti saiu em minha
defesa. Quando você está perto do gol deseja marcar, mas às vezes as coisas não
saem do seu jeito. Assim é onde demonstra seu caráter como jogador", disse
Bale, que se sente "querido" no Santiago Bernabéu.
"Sim, me sinto feliz e contente com o
apoio do público. Espero continuar trabalhando para ganhar todos os troféus
possíveis. Eu só quero trabalhar no campo e que me queiram por isso. Eu amo jogar
em casa, o público nos incentiva a atacar, a marcar mais gols, que é o que eu
gosto. Não há competição com Cristiano", retrucou.
Enquanto isso, Bale destacou o bom ambiente do
vestiário e os avanços com o espanhol, ao qual estuda "duas ou três vezes
por semana". "Somos todos seres humanos, não importa o que acontece
em campo, se tem uma relação boa, essa relação é boa e ponto final. É um vestuário
como outros", disse ele.
Por último, explicou que rejeitou a possibilidade
de jogar com a seleção da Inglaterra quando era muito jovem. "Jogar pelo
País de Gales não me limita. Para mim é uma ambição enorme que Gales possa se
classificar para uma Eurocopa. Vamos ver se conseguimos. Minha avó era inglesa,
mas eu sou galês e estou muito orgulhoso. Dou tudo por minha seleção", concluiu.
Redatora
Jenifer Katrine