Se fosse fácil achar o caminho das pedras...
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Tantas pedras no caminho, não seria ruim. Nessa última quinta-feira (21 de janeiro), o Real Madrid
recebeu o Barcelona Lassa no Barclaycard Center em partida válida pelo Top 16
da Euroliga de basquete. E o resultado? Uma péssima derrota.
A PARTIDA
O quinteto inicial teve algumas diferenças do habitual,
sendo composto por Serio Rodriguez, Jaycee Carrol, Jonas Maciulis, Felipe Reyes
e Gustavo Ayón. Também tivemos surpresas, como K.C. Rivers começando no banco
de reservas, e Sergio Llull voltando após a lesão que o afastou das últimas
partidas. E, caras, como Llull faz diferença. A fluidez dele no ataque, as
cestas de três imprevisíveis que desafogam o time, e a mobilidade incrível
fazem dele um dos líderes desse elenco. Também é incrível a forma como ele e
Chacho se associam tão bem em quadra. Llull terminou com 13 pontos e 2
assistências, enquanto o da barba anotou 18 pontos e 13 assistências, embalado
e liderando o elenco merengue.
Já adianto meus elogios a Carroll por ter voltado também,
e às grandes atuações de Reyes e Ayón dentro do garrafão, respectivamente com
12 e 15 pontos, porque agora a coisa complica.
As parciais do jogo foram, respectivamente 27-21-15-23,
enquanto pro lado do Barcelona foram 17-20-25-25. Enquanto contava
principalmente com a presença dos titulares em quadra, como foi o caso do
primeiro quarto, vitória parcial com dez pontos de diferença. E, diferença essa
que foi mantida ao fim o segundo quarto. Sob a liderança em quadra de Chacho, o
Real Madrid vencia e ditava o ritmo da partida, fazendo com que o Barcelona
sucumbisse diante dos passes rápidos, das jogadas bem trabalhadas e de um
garrafão que conseguia se impor com certa facilidade.
O problema veio após o intervalo, pelas mãos de Justin Doellman (24 pontos e 3 rebotes) e Stratos Perperoglou (13 pontos). Além desses, nenhum outro jogador do Barcelona conseguiu impor seu jogo. Nem Pau Ribas (4 pontos), Tomas Satoransky (7 pontos) ou Ante Tomic (4 pontos). Simplesmente, fomos parados pelo jogo coletivo e pelas finalizações que pareciam impossíveis de serem paradas. Me surpreende como esse time desaprendeu a marcar Justin Doellman, que domina o jogo tanto dentro quanto fora do garrafão, e isso é uma pena, porque o americano tá aprendendo a jogar o basquete que jogou no Valência umas temporadas atrás.
O problema veio após o intervalo, pelas mãos de Justin Doellman (24 pontos e 3 rebotes) e Stratos Perperoglou (13 pontos). Além desses, nenhum outro jogador do Barcelona conseguiu impor seu jogo. Nem Pau Ribas (4 pontos), Tomas Satoransky (7 pontos) ou Ante Tomic (4 pontos). Simplesmente, fomos parados pelo jogo coletivo e pelas finalizações que pareciam impossíveis de serem paradas. Me surpreende como esse time desaprendeu a marcar Justin Doellman, que domina o jogo tanto dentro quanto fora do garrafão, e isso é uma pena, porque o americano tá aprendendo a jogar o basquete que jogou no Valência umas temporadas atrás.
Rivers teve uma péssima noite. Apesar de começar no
banco, foi o terceiro jogador com mais tempo em quadra, e converteu apenas dois
pontos. Partida pra esquecer, assim como a de Jeff Tayor, que saiu zerado e com
valoração negativa. O último quarto veio, e com ele a recuperação de um falso
domínio, com um Real Madrid calmo e que ditava o ritmo até um minuto para o
final, onde resolveu jogar tudo pro alto e se desesperar. Cronômetro em
contagem regressiva, placar 86 a 85, e Doellman tem espaço para um último
arremesso. Game Winner, fim de jogo.
Esse elenco merece crédito, foi campeão de todos os
títulos possíveis na temporada anterior. Mas, algo precisa mudar, ou 2015/2016
será o nosso passeio dos tristes.
FICHA TÉCNICA
REAL
MADRID 86 (27+21+15+23): Sergio
Rodríguez (18), Carroll (14), Maciulis (5), Reyes (14) e Ayón (12) -cinco
inicial- Rivers (2), Hernangómez (2), Doncic (-), Taylor (0), Ndour (-), Llull
(13) y Nocioni (6).
BARCELONA
LASSA 87 (17+20+25+25): Satoransky
(7), Navarro (12), Perperoglou (13), Doellman (24) e Tomic (4) –cinco inicial-
Ribas (4), Diagné (-), Vezenkov (-), Abrines (4), Samuels (6), Lawal (10)
y Oleson (3).